quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ninguém precisa saber quem eu penso que sou, em que me formei, aonde trabalho. Ninguém precisa saber quantos títulos eu tenho, quantos diplomas coleciono, se é que tenho algum. Ninguém precisa saber nada disso, porque nada disso faz absolutamente qualquer diferença perto do que eu realmente busco para mim. Nada disso define quem somos e não nos garante o direito de sermos bem quistos. Somos apenas a essência e quando eu me relaciono com alguém, é isso que busco em qualquer pessoa: a Essência. Eu gosto de pessoas que são a essência, assumem a essência, vivem a essência. Não me relaciono bem com quem se define pelo cargo, pela carreira, pelo emprego, pelas titulações; com quem confunde o próprio "eu" com essas coisas, muito necessárias e importantes, porém supérfluas perto de toda a rica complexidade de um ser humano. Somos muito mais do que tudo isso. Gosto de conhecer o ser humano puro, livre dessas definições; aquele ser humano que se esconde embaixo de tudo isso, que construiu um castelo de aparências ao redor de si para não ter que mostrar aquilo com o qual não lida bem, que é o seu próprio "eu". Gosto de conhecer a pessoa real. Portanto, nada disso faz qualquer diferença. Mesmo.

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