segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Minha "religião" é a Paz, o Amor, a Ética e o Bom Senso. Você pode dar a esse conjunto o nome que você quiser dar. Chame-o de qualquer coisa de acordo com o modo como você foi criado. Chame-o de qualquer nome que sua cultura e sua tradição permitiriam chamar. Diga você mesmo que nome tem a minha religião se quiser enquadrá-la em um padrão qualquer. Ache que sou o que você quiser achar que sou. Não fará a mínima diferença o nome que for dado a essa "religião", porque o nome não alterará a essência da ação por meio da qual decorrem os frutos. A árvore é conhecida pelos seus frutos, não pelo seu "nome". Veja os frutos e chame-os do que você bem entender, porque o "nome" não modificará nem a essência, nem a qualidade do fruto. O "nome" é apenas um nome, uma palavra, uma grafia, um símbolo de linguagem. O fruto é o que realmente importa. E a verdadeira essência nele contida.
Tenho a impressão de que ninguém sabe ao certo o que procura até o dia em que encontra.
A maior fonte de aprendizado disponível ao ser humano advém da diversidade. Quem quer realmente aprender, precisa se abrir ao que é diferente.
O homem permanece escravo de seus extremos porque acredita que neles reside alguma espécie de virtude. Mas não há virtude alguma nos extremos. A virtude está na medida do equilíbrio.
A análise correta de um fato só é possível ser feita quando nos concentramos na busca do que está além dos próprios fatos, na essência das coisas e na verdadeira intenção das ações.
Em toda atitude extrema há um triste e inevitável prenúncio.
Acumular sonhos sem ação é acumular motivos para se arrepender de não ter feito tudo aquilo que precisaria ter sido feito.
Amor-Atitude. O resto é palco, estrelato, platéia e necessidade de autopromoção.
O invejoso é um ser previsível, porque a ele só restam duas alternativas: 1) conformar-se internamente; 2) se esforçar claramente ou sutilmente para denegrir a imagem daquele que tem a qualidade que ele já sabe que nunca terá.
Fatos, sentimentos e sensações ficam presos no passado e somente se adéquam a um conjunto de variáveis que só faziam sentido naquela época. Por isso é impossível repetir uma experiência. Reviver é impossível.
Quem fala mal do dinheiro atribuíndo a ele a desgraça do mundo tem sempre o mesmo perfil: 1) não o possui; 2) gostaria de possuí-lo mais do que qualquer outra pessoa na face da terra, mas não tem força de vontade para batalhar por ele; 3) é ressentido com quem o conquistou com trabalho honesto.
Não fecho portas, não estabeleço padrões, não institucionalizo maneiras de "ser" e "acontecer" e não sacramento certezas, porque a certeza de hoje pode vir a ser a dúvida de amanhã. Mas até que a certeza vire dúvida, ela já terá me privado de muitas possibilidades em nome de uma "certeza" que era mutável.
Às vezes, é preciso ir muito longe só para descobrir que não se deveria ter saído do lugar.
Não perde nada quem demonstra afeto espontâneo, ainda que não seja compreendido. A prática da demonstração de afeto é uma receita para se amar cada vez mais. E quem ama cada vez mais, se torna um ser humano melhor.
Se uma das premissas do seu argumento, a menor delas, fere a pessoa, desista do argumento. Porque o que não se pode é desistir da pessoa.
A mesma estrada que a gente vai nunca é a mesma que a gente volta, porque no trajeto de ida você se transforma a ponto de não querer mais voltar pelo mesmo caminho.