domingo, 28 de novembro de 2010

Eu festejo porque dentro de mim existe uma eufórica alegria da vida. Gosto de viver. Gosto dos fluídos frequentes de sorrisos e gargalhadas efervescentes que saem de dentro da minha alma, diretamente dela, e se mostram nos lábios apenas por que esta é a parte do corpo responsável por demonstrar os sorrisos. Mas quem sorri não é minha boca, mas minha alma. Sou um sorriso. Sou, da vida, uma espécie de criança, frequentemente acometida por felicidadezinhas santas e espontâneas. Sou assim, porque já sofri muito. E o sofrimento é o único capaz de mostrar ao homem a importância da felicidade gratuita, que não tem razão de ser, aparentemente até mesmo sem motivo, simplesmente feliz por ser e querer ser. Felicidade é uma escolha. Só não é feliz quem não quer ser. Porque para ser feliz ninguém precisa de motivo. O motivo único é existir. E este motivo já deveria ser tudo.