quinta-feira, 21 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
A maioria das perguntas são dispensáveis. A resposta já está na pergunta. E dentro de nós. A pergunta, na verdade, só é feita para exercitar a esperança de que a resposta pudesse ser outra, já sabendo que não é. A resposta pode estar tão clara e evidente que complica-se o simples porque se recusa a enxergar o óbvio. Mentir para si mesmo.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
O inteligente, aquele que acumula conhecimento e o sábio são três pessoas muito diferentes. O inteligente pode nunca vir a ser sábio. Ou pode. O que acumula conhecimento talvez nem mesmo seja tão inteligente, apenas sabe como estudar. O sábio está acima de qualquer um deles. Sabedoria é virtude da essência. É meu tipo de gente preferida.
Se você me disser: "Não tenho bens materiais, não tenho estudo formal, mas tenho palavra, dignidade e força de vontade", direi a você que você tem tudo. O mundo está repleto de pessoas que ainda acreditam que a virtude reside fora da essência. Mas bens e cultura não garantem a virtude. Virtude é atributo da essência. É quem você é de fato longe de tudo isso.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Sobre o modo de lidar com a própria infelicidade, sempre percebi três tipos de pessoas: aquelas que se conformam porque não tem coragem para mudar; aquelas que farão de tudo para mudar; e aquelas que não tem coragem, sabem que são infelizes, mas farão de tudo para fingirem felicidade, tentando, inclusive, atrair pessoas para a mesma realidade porque não querem ser infelizes sozinhas enquanto o vizinho está feliz de verdade.
A vida real é bastante real; real de verdade. Muita gente, realmente, não suporta. Entendo os "analgésicos" e suas infinitas ilusões. Estórias que aliviam a alma e elevam o misticismo à categoria de "remédio" paleativo. Esquece-se, porém, que o"anestesiado" nunca aprende o que deveria com os choques da vida real. Esconde-se. De minha parte, não vejo sentido em passar pela vida e fugir da hora e do estado em que mais se aprende com ela. "Analgésicos" não me transformam para melhor. São como mentiras mal contadas. E na hora errada...
Eu não entraria em uma máquina do tempo. Adulterar qualquer detalhe do passado poderia ter resultados não compatíveis no futuro. Não tenho remorsos por situações e escolhas imperfeitas. Não me arrependo de desacertos. Não faz sentido negar a própria história, porque a história de vida é um todo indivisível. Aprendi a respeitar o passado e seu papel de resistência que me possibilitou romper para o novo. Gosto de dizer que só sou o que sou em razão de tudo aquilo que lutei para DEIXAR DE SER.
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