quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Foi assim: eu estava no parapeito do refeitório do acampamento de noite após o jantar. Fazia aquele frio intenso e eu me lembro que senti uma força infinita, com um certo "ar de eternidade", vindo de alguma direção e parando em mim. Minha visão periférica enxergou as cordas de um violão; e uma música que estava começando a tocar por ali. Senti uma "dor" no peito parecida com "algo bom", muito bom. E naquele dia eu soube que aquela música nunca mais deixaria a "cena" e aquela "dor gostosa" seria a grande razão de todos os meus poemas. Me lembro que deitei no colchão empoeirado do alojamento e perguntei a Deus o que era "aquilo". Dormi sorrindo, "roubando" estrelas... e "regando" paraísos...

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