quarta-feira, 31 de agosto de 2011


O pensamento linear é um retrocesso, embora não pareça. Conquanto se imagine que com ele se caminha para frente, ainda que se siga um fluxo correto, a linha reta não permite a "novidade". Caminha-se para frente e, ao mesmo tempo, para trás! Como isso é possível? Imagine você dirigir de uma ponta a outra do país numa linha reta, uma pista limpa, perfeita, mas que há de ser assim por 2.000 km. Que viagem terrível seria essa se toda a paisagem que está nos arredores da estrada não nos desse a força que advém da inovação e que motiva seguir adiante. Olha-se para um lado e para outro, na esperança de enxergar um coelho no meio do mato, um menino na bicicleta, uma árvore diferente. É desses insights representativos do novo que a perspectiva da viagem pode ser modificada e acrescida de qualquer coisa, por mais sutil que seja, que imponha assimilar alguma espécie de crescimento pessoal. A linha reta, sem insights da novidade, nada mais é do que andar para trás, acreditando-se que se anda para frente. Porque o ser humano nasceu para evoluir. E se não evolui, regride. Não há outra opção.
Esquece-se que não se "morre" só por fora. A quantidade de "mortos-vivos" que qualquer um de nós conhecerá ao longo da vida inteira irá sempre extrapolar, e muito, a quantidade de "mortos-enterrados". É inaceitável que alguém desista de ser feliz.
Um amigo que não tem habilidade para ter empatia com a sua dor ou a de outras pessoas, terá sérias dificuldades em te aceitar como você é. São dessas pessoas que se escuta as piores frases nos momentos mais difíceis. Frases tão duras e tão fora de hora, que destróem, em um segundo apenas, 15 anos de amizade.
E sobre a liberdade, ela tem muitas "caras" e "nomes". Definitivamente, o que é liberdade para mim, pode não ser para você.
Só se deveria "penhorar" a liberdade se a "prisão" vale a pena. Mas quando a "prisão" vale realmente a pena, que privilégio sentir-se "preso por vontade"!
Qualquer pessoa mediana saberá a diferença entre "viver uma história de amor" e "cumprir as cláusulas contratuais de um compromisso forçado".
O pulsar de um coração tem o poder de ressuscitar a alma adormecida e traz consigo uma alegria que não é possível disfarçar.
Vê quem quer. A maioria da verdades são claras como a luz do dia e bem a nossa frente. Sequer precisam de maiores esforços de interpretação. Optar por não enxergá-las é só mais uma maneira de enganar a si mesmo.
Tomei conhecimento de mais um desses casos em que um "extremo" inevitavelmente levou a outro "extremo". Nem poderia ser diferente. Se tem um destino que pode ser previsto com pouca margem de erro, é esse.
Meu impulso é inevitavelmente direcionado à busca da felicidade da maneira mais plena possível. Não coloco mais minha energia no "bom" se posso direcioná-la para o que me parece "melhor". E, pela lógica, também não perco meu tempo com o que é "ruim".
Se dói no corpo, talvez tenha doído na alma primeiro. Doenças somáticas. Muita gente tem e não sabe que a causa da doença se chama "infelicidade".
Sempre acho que posso ir mais longe. E, por achar que posso, acabo indo.
Em alguns casos, o confronto direto com um "monstro interior" é questão de sobrevivência: ou vou acordá-lo para lutar contra ele de uma vez por todas ou ele continuará me matando aos poucos, até me matar de vez.
Quem tem o dom de amar, tem tudo. E, francamente, pouca diferença fará qualquer outro.