quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nem tudo o que é adequado para você, o será para todo o resto. Se fosse para ser assim, teríamos nascido todos absolutamente iguais.
Desrespeito à liberdade de consciência e crença: uma violência implícita crônica, que esfria o amor e destrói amizades. Quando o ser humano vai aprender?
É preciso ter coragem para mudar de perspectiva. Decisões assustam, mas se elas não forem tomadas, ninguém verá o outro lado da montanha. Talvez esteja justamente do outro lado um grande segredo da vida, carregado de muita felicidade.
Só porque algo foi convencionado pela maioria, não significa que este algo seja verdadeiro.
Só porque você aparenta estar certo, não quer dizer que eu precise estar errada. Há meias-verdades em quase todas as afirmações possíveis.
Para fazer escolhas você precisa de valores, não de regras.
Só porque você diz que ouviu, não significa que tenha sido dito exatamente da forma como você pensa ter escutado. Sob forte emoção, ouviremos absolutamente qualquer coisa que quisermos ouvir e a ela daremos a interpretação que nos for mais agradável. Isto não tem qualquer relação com verdade. É ilusão. E acreditar numa ilusão pode causar muita dor ao final.
Ter oportunidade de fazer o errado e mesmo assim optar por fazer o certo: eis aí um dos maiores segredos da felicidade numa receita aparentemente simples, mas plena de significado e efeito prático; sobretudo, a paz da consciência.
Jamais me arrependi de nenhuma decisão que tomei com o fim de preservar meus valores em detrimento de meus prazeres.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Parceiros de subversão intelectiva, conjuntamente elaborada ao som de eloquente ironia indigesta para a maioria, mas representação de puro fôlego de vida para nós. Coisa rara. Valorizo ao extremo, porque é um dos momentos do dia pelos quais mais vale a pena ter amanhecido outra vez. Diuturnamente, escravos que somos das ditaduras do corpo, da mente, dos formatos e dos padrões, ganhamos asas quando nossos espíritos se libertam na presença de parceiros que lastimam semelhante dor e usufruem de idêntico prazer. Um amigo é a labareda do outro. A nossa faísca, quando juntos, é fogo consumidor da mesmice e da mediocridade, curandeiro de neurônios estéreis e purificador de almas vazias e enfermas. Bem-aventurado todo aquele que se assenta a nossa mesa e compartilha do nosso grande mistério: Carpe Freedom!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Amadurecer é um presente. O passado é uma coroa. Qualquer que tenha sido o seu passado, o de quem quer que seja, ele será sempre uma trajetória repleta de erros e acertos. Erros são pontes para acertos fabulosos. Acertos são vitórias conquistadas pela maturidade e experiência. Somos vencedores em qualquer situação. Humanos que somos, lutamos diariamente para chegar a algum lugar que nosso coração almeja. Viver é uma arte gloriosa. Todos os dias, você pinta o seu quadro, o Quadro Da Sua Vida, sua obra de arte, com as melhores tintas. Ora foscas, ora coloridas, mas sempre suas tintas, com a sua cara, o seu  fôlego e o seu coração. Assim somos todos, obras belas, porém sempre inacabadas, porque temos muito a aprender até o fim de nossos dias. Mas, por outro lado, embora inacabadas, por mais contraditório que pareça, somos, também, obras perfeitas. Qualquer passado vale a pena por tudo que foi plantado, aprendido, chorado, colhido. Porque tudo isso é preparação para um futuro que será ainda melhor.
A Saudade sempre diz a verdade...
Não há virtude na face da terra que compense a ausência de caráter.
Na maioria das vezes, a dor sempre acompanha a verdade que se busca.
Pode ser que aquela ajuda venha de quem você menos espera. Não deixe os rótulos limitarem suas possibilidades.
Nem sempre o que te parece óbvio é, necessariamente, verdadeiro.
Não violente sua tábua de valores, para agradar quem quer que seja, em detrimento daquilo que você julga ser o certo. Porque não haverá prazer no mundo capaz de trazer alívio a quem não estará em paz com a sua consciência.
Um prazer temporário, potencialmente apto a causar muita dor, não deveria sequer ser chamado de "prazer". O homem inteligente considera as consequências do ato na análise do seu conceito de "prazer". A relação custo-benefício muitas vezes não recomeda. O verdadeiro prazer não trará consigo cargas pesadas demais.
A "Ditadura do Corpo" da modernidade é, também, uma "Ditadura da Mente", porque não permite que as pessoas desenvolvam outros conceitos de Belo. E o Belo é amplo e rico demais para ser enquadrado em padrões. Não sentir prazer em criar novas perspectivas é uma espécie de "morte". Que a verdadeira Beleza nos ultrapasse!
Eu nunca fui fã da Moda. Sempre achei que eu já era escrava demais, involuntariamente, de muitos sistemas invencíveis, para ainda ter que aderir a mais um, de livre e espontânea vontade. Fico com a liberdade de vestir o que me der na telha. E rindo baixinho de quem se entope de dívidas para ser mais um escravo.

domingo, 10 de abril de 2011

A quem interessa a idéia de pecado?

Interessa às instituições inventadas pelos homens, cuja finalidade consiste em plantar, como um chip em nossas cabeças, a semente da erva daninha chamada CULPA por sermos humanos, miseráveis e conflituosos em relação aos desejos e limitações da nossa própria natureza supostamente imunda e pecaminosa. E, para alimentar essa CULPA em nossas mentes, essas mesmas instituições inventaram castigos transcedentais, que desmoralizam o ser humano frente a sua própria natureza, despersonalizam sua verdadeira essência, atemorizam sua alma com medos infundados e enclausuram o homem em um ciclo vicioso de dever eterna satisfação por algo que ele sequer poderia provar que lhe foi exigido. E, neste contexto, essas mesmas instituições, depois de destruirem a autoestima do homem, que já não consegue viver sem a CULPA e é dominado pelo medo por ela imposto, exercem descarado controle da massa alienada e doente em benefício de uma minoria totalmente sádica e ainda mais doente.

E tudo isso tem um único porque e para quê: PODER. 


E eu gostaria, sim, de pensar e argumentar de modo diferente. Mas a observação, a experiência e a própria HISTÓRIA DA HUMANIDADE me desmentiriam.