sexta-feira, 3 de junho de 2011

Nenhuma espécie de revolta, por mais legítima que possa ser, confere a quem quer que seja o direito de magoar seu semelhante.
Com a virtude do equilíbrio reside toda boa argumentação.
A postura de impor uma idéia transforma até quem tem razão em um invasor.

A maior força de um homem está em suas convicções. Quem estiver verdadeiramente convicto sobre alguma coisa, não terá medo de ser contestado, não precisará se impor, não precisará falar mais alto. Sua força interna será tão grande que nenhuma consequência advinda das decisões tomadas com base em suas convicções será temida, nenhuma frase o amedrontará, nada poderá demovê-lo de suas certezas. Dezenas de pessoas poderão opinar contrariamente, mas quem está convicto não teme a opinião de quem quer que seja, não se curva perante nenhum discurso, não se comove com nenhum recurso emocional apresentado com a finalidade de distrair sua força, não precisa que outros sigam o mesmo caminho para legitimar suas escolhas. O convicto se conformará em caminhar sozinho, se preciso for, sem o aval de ninguém. A convicção transforma qualquer ser humano, o menor dos homens, o mais simples, o mais tímido, em um leão domado pelas suas próprias certezas e por absolutamente nada e ninguém mais.
O comodismo é uma forma de fracasso.
Confrontar quem é diferente somente para feri-lo? Não há nobreza alguma nisso. Qualquer amizade poderia ser bem sucedida, por mais diferentes que fossem as pessoas, se todos colocassem o foco nas convergências e não nas divergências; evidenciassem o que une, não o que separa.