sábado, 19 de fevereiro de 2011

Escrevo idéias. Nenhum pretensão de torná-las verdadeiras. Idéias existem para pensarmos sobre elas e não para segui-las às cegas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tentativas. Talvez haja um caminho no meio da floresta densa. Só o descobrirá quem tiver a coragem de ir desbravá-la. Na noite, enxerga-se pouco. Mas quantas vezes somos guiados pela necessidade. E, nesse caso, nem mesmo precisamos de luz. Enxerga-se pelo tato, pela mente, pelos ouvidos. Podemos achar o caminho pelo toque nas árvores.  Podemos ouvir o barulho da água do rio, ainda que não possamos vê-lo. Não enxergamos apenas por meio dos olhos. A vida requer de nós muito mais do que isto. Intituição, impulso, coragem, ousadia. Talvez seja a hora de dar um salto no escuro.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Novos cenários e novos atores: é assim que eu me apresento no palco da vida. Renovar-se, romper a mesmice, o padrão trivial, a situação denominada "normal". Ultrapassar a si mesma. Deixar pegadas por onde passar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Tenho idéias estúpidas todos os dias e a coragem para divulgá-las. Não seja estúpido o suficiente para copiá-las. Você sabe pensar sozinho, discordar e construir as suas próprias.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Frequentemente me canso dos seres humanos. Me canso da minha própria espécie. E, nesses dias, tudo o que eu mais gostaria era de estar entre animais de todas as espécies. Estou cansada a tal ponto de não suportar ouvir suas vozes. E me isolo. Não quero dialogar. Só ler, pensar e escrever. E me isolo tanto que nem mesmo comigo estou. Me ausento de mim para viver em outro tempo e espaço, aonde não encontro a mesmice típica das repetitivas falhas de todos os humanos. E me canso, tanto, que tomo um banho demorado. Quiçá no inconsciente haja a expectativa de que a água, ao escorrer, leve consigo alguma das muitas imperfeições que possuímos.  

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Eu digo que vou, mas acabo ficando. E digo que fico, mas acabo indo. Olho o que me faz sofrer, mas sigo olhando, apenas para pensar sobre e tirar conclusões a respeito. Às vezes, me alieno propositadamente para ouvir só o que me interessa. E o que me interessa é quase nada, e cada vez menos. E bato palma para aquilo que deixa alguns descontentes, porque enxergo do outro lado da ponte, aonde seus olhos não vão porque estão preocupados apenas com o que pode deixá-los contentes ou descontentes. Para mim, pouco importa sentir nessa hora. Só me interessam as conclusões.
E talvez eu te agrade, mas vai ser por acaso. Sou, quase sempre, uma contramão.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A cada dia que passa mais me convenço de que o amor não deveria acontecer em razão de tudo o que a outra pessoa é, mas APESAR do que ela é. Todo mundo espera o melhor do outro. Mas ninguém está preparado nem para o pior do outro, e nem para dar o melhor de si mesmo. Quanta "carga" e exigências egoísticas com o nome de "amor".

sábado, 5 de fevereiro de 2011

E por ignorarem a sua própria realidade, muitas pessoas se afundam nas águas dos seus defeitos de modo fatal. Aceitar a humanidade como ela é de fato, ao invés de renegá-la ou de julgar-se superior aos nossos limites, nos fortalece e nos prepara para lutar contra a parte de nós que não quer que encontremos nosso ponto de equilíbrio.
O homem esconde seus próprios espelhos dentro de casa. Mas aumenta a lupa para enxergar o seu semelhante.  

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um novo tempo. O ser humano merece o prazer da renovação. Todos deveriam lutar pela chance de um novo começo, quando ele se faz necessário e essencial até mesmo para a própria sobrevivência sadia da alma. Reinventar a si mesmo, dom que pertence a todos; dom de nascer de novo a cada nova etapa da vida.
A vida é um ciclo. Fecha-se um, inicia-se outro. E assim é a gangorra da vida. Destino de todos. Ninguém escapa aos altos e baixos da realidade. Mas a essência da vida é uma só: seguir em frente, sem olhar para trás, ciente de que a jornada trará sempre maravilhosas surpresas em muitas direções, basta ter olhos para ver e coração para sentir a oportunidade pulsar.

De uma forma ou de outra, todo ser humano se sente um prisioneiro.
O amor é a força mais poderosa do mundo. O amor-atitude, o amor-importar-se-de-fato. O amor que permite que você construa uma simbiose emocional com outra pessoa e desenvolva com ela uma empatia tão rara e boa, que você é capaz de sentir o que ela sente. É desse amor que o mundo precisa.
Um amigo de verdade jamais agrava a sua dor, em hipótese alguma te expõe e nunca cresce em cima da sua tragédia.