domingo, 21 de novembro de 2010

Deixo o anonimato para abrir a minha alma nos sites, na vida, para o mundo. Liberdade. Eu posso ser livre, já aprendi como ser. Não tenho medo. Nem culpa. Custa. Foi caro. Rompi paradigmas, atropelei julgamentos. Mas cheguei aqui. O que importa para você nesta vida? A mim, importava ser livre. Poeta aprisionada, filósofa reprimida, em dívida com a consciência por não poder falar o que pensa. Escrava de sistemas morais que eu nem mesmo aderi por vontade própria. Agora posso. Eu só tenho esta vida. Então é nesta. Eu só tenho este corpo. Então, será com este. Eu só tenho a minha voz. Então, escreverei, falarei, levantarei dúvidas, essas dúvidas que eu amo tanto. Eu sou apenas o que sou e não posso ser nada mais além disto. Então, é na minha individualidade, com tudo o que tenho de bom e de ruim, que vou infinitamente, exaustivamente, incansavelmente me realizar. Eu posso.