Eu não abandonei um "fanatismo" para substituí-lo por outro. Minha consciência não está sendo "leiloada" e não está "à venda" para grupo algum.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Quando eu era adolescente, eu ouvia muito isso dos pais das amigos da minha geração. Maconheiro era sempre o filho do outro, nunca o seu. O do outro é que era a influência negativa. O seu era perfeito. E, não raras vezes, era o contrário. Nenhum pai quer admitir que possa ter errado também na educação. Culpar o filho do outro dói menos. O ser humano e sua necessidade de achar culpados fora de si mesmo.
E aquilo que não foi dito na hora certa, nunca mais será dito, ainda que uma oportunidade futura aconteça. É como um trem que dá a volta ao mundo e retorna para a mesma estação. Voltou. Mas nunca será o mesmo trem. Nem a mesma estação. Nem a mesma pessoa dentro do trem. Nada permanece igual. Nada volta a ser.
Eu penso na vida como uma cadeia de acontecimentos necessários, mas sem conexão entre si. Não acho que as coisas acontecem sempre por uma razão. Não sinto mais a necessidade de encontrar respostas, justificativas, lógica dos fatos pra achar que a vida vale a pena. O simples "fluir" de tudo já basta.
Completa hoje uma semana que eu me dei folga da dieta, por conta própria e sem excessos, só para descansar. Volto amanhã. Mas a semana foi tão maravilhosa, que é possível até elaborar um conceito filosófico de felicidade baseado nela: Felicidade é tudo aquilo que não inclui pão integral, peito de peru e queijo branco.
O cidadão "Teoria da Conspiração" é realmente um problema. Ele sempre acha que as pessoas estão tramando algo contra ele e falando mal dele pelas costas. Tudo gira em torno dele. Na cabeça dele, todos estão criticando sua roupa, seu cabelo, seu perfume e planejam eliminá-lo do planeta terra. Mal sabe ele que absolutamente ninguém da sala sequer notou sua presença. Cada qual com sua fobia...
Quem não sabe aonde quer chegar, pode até não saber aonde vai, mas ainda vai levar alguém consigo para lugar nenhum! Amigo de "desorientado", de "relaxado", de "perdido" acaba ficando parecido em alguma área da vida sem nem perceber. Temos a tendência de refletir a imagem do grupo mais próximo e copiar o padrão.
O Amor era tão grande que precisava de duas pessoas para carregá-lo, uma de cada lado. Uma delas soltou a alça da parte que lhe cabia. O Amor despencou de um lado, caiu no chão e se quebrou. Ninguém pode amar sozinho. É preciso reciprocidade, parceria e comprometimento. Cada um tem que fazer sua parte.
Um trabalho social ou assistencial realmente sério, que se dispõe a trabalhar com pessoas para reinseri-las na sociedade, ainda que seja mantido por instituições com orientação religiosa específica, terá em seus quadros de colaboradores profissionais graduados aptos a tratar desse processo de reinserção de modo totalmente profissional e independente de qualquer orientação religiosa.
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