quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Você talvez nem mesmo ame a maioria das coisas que julga amar. Ama, quem sabe, as expectativas que as tais coisas provocam em você. Ama quem você é em razão dessas coisas. Ama qualquer outro referencial externo a elas. Talvez você nem precise da maioria das coisas que possui. Só as mantém porque não sabe mesmo como se desfazer delas. E quem sabe seria tão mais leve a sua vida se você dispensasse aquilo que não tem valor e ocupa espaço físico ou emocional que não precisaria ser ocupado. Talvez você faça uma limpeza qualquer dia desses e descubra que muita coisa estava sobrando. E no meio de tanta coisa que estava sobrando faltava mesmo era muito de você. E nesse dia, quem sabe, você finalmente se torne mais evidente e necessário no contexto da sua própria vida. E jogue fora coisas que ofuscam o valor que você tem.

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