sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Está entre os meus principais objetivos de vida conhecer pessoas, aprender a apreciá-las independentemente do que elas possam me oferecer, amá-las não necessariamente pelo que são, mas APESAR do que são, me importar com elas verdadeiramente e não cair na armadilha de fazer o bem só para mostrar ao mundo que "sou uma pessoa boa".
Amar o belo, o nobre, o excêntrico, todos fazem. Amar o popular, o notável, o incrível, todos podem. Amar o torto, o fraco, o insuficiente, o problemático, o que não tem nada para nos oferecer, o que não pode dar nada em troca, isso é tão mais difícil, não é? Desafio.
Desafio se colocar no lugar do outro e sentir sua dor ao invés de julgá-lo. Desafio a compaixão genuína, o sentimento altruísta, a irmandande desinteressada, o amor sem reservas. Desafio o cristianismo primitivo, no sentido mais puro e essencial da expressão. Desafio tão contrário ao nosso natural egoísmo querer dividir, somar, se entregar, se doar. Desafio vencer nossos percalços internos e querer ser útil para as pessoas, sem pretender que elas sejam apenas utilitários para nós.

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