quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Quando eu era adolescente, eu ouvia muito isso dos pais das amigos da minha geração. Maconheiro era sempre o filho do outro, nunca o seu. O do outro é que era a influência negativa. O seu era perfeito. E, não raras vezes, era o contrário. Nenhum pai quer admitir que possa ter errado também na educação. Culpar o filho do outro dói menos. O ser humano e sua necessidade de achar culpados fora de si mesmo.

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