quarta-feira, 31 de agosto de 2011


O pensamento linear é um retrocesso, embora não pareça. Conquanto se imagine que com ele se caminha para frente, ainda que se siga um fluxo correto, a linha reta não permite a "novidade". Caminha-se para frente e, ao mesmo tempo, para trás! Como isso é possível? Imagine você dirigir de uma ponta a outra do país numa linha reta, uma pista limpa, perfeita, mas que há de ser assim por 2.000 km. Que viagem terrível seria essa se toda a paisagem que está nos arredores da estrada não nos desse a força que advém da inovação e que motiva seguir adiante. Olha-se para um lado e para outro, na esperança de enxergar um coelho no meio do mato, um menino na bicicleta, uma árvore diferente. É desses insights representativos do novo que a perspectiva da viagem pode ser modificada e acrescida de qualquer coisa, por mais sutil que seja, que imponha assimilar alguma espécie de crescimento pessoal. A linha reta, sem insights da novidade, nada mais é do que andar para trás, acreditando-se que se anda para frente. Porque o ser humano nasceu para evoluir. E se não evolui, regride. Não há outra opção.

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